A contrário do que muitos pensam a Cloud Computing, ou Computação em Nuvem, não é uma tecnologia e sim um modelo computacional e este modelo computacional foi previsto pelo Professor John MaCarthy do MIT (Massachusetts Institute of Technology) no ano de 1961.
“Computing may someday be organized as a public utility just as the telephone system is a public system… Each subscriber needs to pay only for the capacity he actually uses, but he has access to all programming languages characteristic of very large system… Certain subscribers might offer service to other subscribers… The computer utility could become the basis of a new and important industry.”
Podemos encontrar diversas definições na internet sobre o que é Cloud Computing, porém acredito que a definição do NIST (National Institute of Standards and Technology – Instituto de Padrões e Tecnologias do Governo Americano) seja a mais abrangente de todas:
Cloud computing is a model for enabling ubiquitous, convenient, on-demand network access to a shared pool of configurable computing resources (e.g., networks, servers, storage, applications, and services) that can be rapidly provisioned and released with minimal management effort or service provider interaction. This cloud model is composed of five essential characteristics, three service models, and four deployment models.
É possível encontrar também outras definições tais como:
Computação em nuvem é uma plataforma que dinamicamente provê, configura, reconfigura e libera servidores de acordo com as necessidades e que emprega grandes Datacenters e potentes servidores, nos quais hospeda aplicações e serviços para serem utilizados via Internet. IBM.
A expressão “Computação em nuvem” foi empregada pela primeira vez em 2005 pelo então CEO do Google, Eric Schmidt. O conceito consiste na utilização de recursos virtuais que sejam facilmente utilizáveis e acessíveis através da internet, estes recursos são compostos de hardware, software, plataformas de desenvolvimento e serviços. Entende-se também que os recursos disponíveis na nuvem poderão ser facilmente provisionados e dinamicamente reconfigurados para se ajustarem a uma carga de trabalho (Workload) que pode variar de acordo com a demanda e necessidade do cliente da nuvem. Entende-se também que os recursos consumidos na nuvem serão pagos de acordo com o seu uso e com acordos de nível de serviço pré-estabelecidos pelo provedor de serviço.
Os recursos e serviços oferecidos pelos provedores de nuvem utilizam de novas tecnologias de virtualização, encapsulamento de aplicações (Containers), arquiteturas de aplicação e infraestrutura orientada a serviços. Os recursos na nuvem possuem a capacidade de serem “esticados”, podendo se adaptar de acordo com a necessidade de alta utilização, assim como, são capazes também de reduzir suas capacidades de forma automática. Tal característica somente é possível através de novas formas e conceitos de programação, desta maneira, uma aplicação desenvolvida no modelo “single server” não poderá se beneficiar de tal característica apenas movendo-a para um servidor em nuvem, provavelmente será necessário adaptar a aplicação para as características da nuvem.
Um dos principais objetivos da computação em nuvem é proporcionar uma redução nos ativos internos da TI, assim como, proporcionar uma operação mais econômica. Com base neste objetivo e com o advento da nuvem, muitas empresas estão conseguindo eliminar custos operacionais de TI e, principalmente estão conseguindo direcionar seus esforços para questões mais estratégicas do negócio onde atua.
Com um vasto ecossistema de serviços, a nuvem também é hoje uma grande viabilizadora para a inovação dos negócios através da TI, com isto, novas metodologias de trabalho e novos conceitos foram sendo desenvolvidos a fim de adaptar a forma de trabalho da TI para tirar o melhor proveito da nuvem como a flexibilidade e agilidade no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias para suportar os processos das organizações.
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