Segundo Maximiano (1993) uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingível para uma pessoa.
Podemos representar uma organização de diversas maneiras, demonstrando como os diversos níveis de uma organização estão estruturados para entregar valor a seus clientes.
A arquitetura corporativa como ferramenta estratégica tem, entre seus objetivos, conectar todas as camadas da empresa demonstrando como a TI está inserida e conectada com a estratégia da empresa.
Os serviços de TI são entregues para as áreas de negócio para viabilizar a execução dos processos de maneira automatizada. Os processos dão suporte e geram a vantagem competitiva através das estratégias definidas. Os projetos representam as ações táticas e operacionais que para o atingimento das estratégias, neste cenário, diversos projetos são priorizados e executados a fim de mover a empresa de uma situação atual (AS-IS) para uma situação futura (TO-BE).
É ai que entra o papel e o valor da arquitetura corporativa, uma vez que ela conecta e oferece a rastreabilidade entre toda as entidades da empresa desde sua estratégia até seus ativos. A arquitetura corporativa trata a organização através de uma abordagem integrada entre o planejamento estratégico, processos e recursos organizacionais. Entre o AS-IS e TO-BE existem gaps, nos quais serão identificados pela arquitetura estes gaps estão relacionados a diversos aspectos da organização como processo, sistemas, tecnologias, funções, etc. São as capabilities faltantes e identificadas que serão priorizadas e mapeadas através de roadmaps de arquitetura que irão levar a organização até o estado futuro desejado (TO-BE).
Como ferramenta estratégica a arquitetura corporativa ajudará a:
- Realizar análises de impacto – Facilita a construção de cenários estratégicos e análises what-if
- Permite descartar rapidamente opções estratégicas de alto custo / dificuldade
- Permite realizar planejamento de longo prazo em termos de aquisição / construção / desenvolvimento de
- Recursos Organizacionais
- Competências Organizacionais
- Análises de Risco
- Reuso de componentes em vários níveis de granularidade
- Redução de custos, prazos e defeitos / problemas
- Redução da complexidade interna
- Eliminação de redundâncias
- Identificação de melhores práticas internas
- Maior agilidade em mudanças
- Derivação de Portfolio de Projetos relevante
- Disponibilização de informação relevante para os processos de Governança (Corporativa e de TI)
Por Daniel Rosa.